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Turning up emotional faders Keep repeating self-hating phrases I have heard enough of these voices Almost like I have no choice This is biological stasis My mood's shifting too manic places Wish I laughed and kept the good frie I don't wanna be a tiger Cause tigers play too rough I don't Turning up emotional faders Keep repeating self-hating phrases I have heard enough of these voices Almost like I have no choice This is biological stasis My mood's shifting too manic places Wish I laughed and kept the good friendships View More Lyrics.

Lady Gaga - Lyrics. Baby let me be your lovin' teddy bear Put a chain around my neck And lead me anywhere Oh, let me be Your teddy bear I don't wanna be a tiger 'Cause tigers play too rough I don't wanna be a lion 'Cause lio Baby let me be your lovin' teddy bear Put a chain around my neck And lead me anywhere Oh, let me be Your teddy bear I don't wanna be a tiger 'Cause tigers play too rough I don't wanna be a lion 'Cause lion Emergency, emergency There's a black tar cloud all because of me Emergency , yeah emergency There's a black tar cloud black tar all because of me , tell em the truth Packing up quickly the babies and grand I'm scared for my life They don't trust us I'm not part of the killing spree A symptom, born loser, statistic [Verse] Sister, mothe I do not know who you really are You changed me for yourself You changed me to lose yourself You changed me for yourself You changed me to someone else Shall we swim to that island?

Como verificamos:. Exemplo 02 [ Exemplo Fonte: KOCH, , p. Acerca disso Cavalcante , p. Quanto aos referentes, a autora completa:. Visualizemos em outro exemplo:. Barueri, SP: Girassol, Ler e compreender: os sentidos do texto.

Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, Acesso em: 02 de junho, Sandra Virginia Correia de Andrade Santos. Portan- Derli Machado de Oliveira. Para os PCNs:. De sorte, esperava-se que os trabalhos transcorressem com tranquilida- de e conseguissem despertar nos alunos novas leituras e aprendizagens. Para o autor:. Para Marcuschi :. Wiley 68 define:. Derli Machado de Oliveira. Num primeiro momento, solicitou-se que a turma observasse e explorasse todos os elementos presentes na capa.

Se sim, quais? Aula 02 Primeiro Momento: O professor iniciou a aula retomando o que fora passado na aula anterior. Em seguida, pediu que eles se reunissem em dupla. A equipe teve como tarefa optar por uma revista observando apenas a capa. O que aparece em mais destaque na capa? Descreva esse elemento: 4. A imagem principal e a manchete se combinam de que maneira?

A imagem principal se localiza em que parte da capa? A imagem contribuiu para isso? De que forma? A atividade consistia em cada aluno trazer uma revista para presentear a pessoa que ele sorteou. Que elementos verbais aparecem em destaque? Que imagem principal foi utilizada nesta capa e o que ela representa? Qual a chamada principal da revista?

Compare-as com a chamada principal e informe. O que justifica a escolha da imagem para representar o assunto tra- tado? Que elemento da imagem comprova a sua resposta anterior? A imagem principal nas duas capas representa personagens conhe- cidos.

Compare as duas capas e responda: a. Ao final, as capas puderam ser impressas e expostas no mural da escola, parabenizando o trabalho de todos. Os alunos levaram as revistas para presen- tear o amigo secreto. Em seguida, declarou o amigo e o presenteou. Da mesma forma, os alunos procederam. ROJO, , p. Tarouco, , p. Rio de Janeiro: Singular, Interatividade e Tecnolo- gia. Escola Conectada: os multiletramentos e as TICs.

The visual literacy white paper. Acesso em: 02 abr Rio de Janeiro: Singu- lar, Rio de Janeiro: Jorge Zahar, GIL, A. Reading images: the grammar of visual de- sign. London: Routledge, Rio de Janeiro: Sin- gular, Acesso em: 15 mar. Pesquisa de marketing. Discursos, identi- dades e letramentos. A mulher retrata em comerciais de cerveja: venda de mulheres ou de bebida?

Multiletramentos na escola. Marianne C. Londrina: Universidade Estadual de Londrina, Porto alegre: Artmed, Reusabilidade de objetos educacionais. Porto Alegre, v. Linguagem e ensino, Pelotas, v. YIN, R. Connecting learning objects to instructional design theory: a definition, a metaphor, and a taxonomy, In D.

Wiley Ed. Alberto Carvalho, Itabaiana, Sergipe, en- tre os anos de e Acre- ditamos que, assim, revelamos um outro olhar para o ensino e aprendi- zagem de textos da ordem do argumentar.

Mas, ao reclamar, elas revidaram, o que me deixou ainda mais indignada. Por Maria Edriana dos Santos Rocha. Nessa busca ques- tiona-se o orador quem fala, a quem fala, o que fala, por que fala, como fala, contra o que fala e o texto de que trata, o que afirma, como afirma, contra quem afirma. II O texto trata portanto do atendimento laboratorial desqualificado de que trata? Para isso, apresenta a seguinte estrutura: se Por isso, trouxemos.

Maria Edriana dos Santos Rocha. Consiste em convidar cada integrante de um grupo a expressar suas ideias a respeito de um dado tema, sejam quais forem essas ideias. Decorrente disso, o contato entre professor e aluno ficou prejudicado. Apresentamos a seguir apenas as ati- vidades sobre o primeiro assunto, sendo que o mesmo procedimento pode ser feito com outros temas.

Grupo Minha Voz, Minha Vez. Em seguida, apresente os. Use, para isso, a retomada dos termos de frases anteriores, conforme as quatro formas apresentadas so- bre encadeamento de frases.

Esse Maria Edriana dos Santos Rocha. Para tanto, professor, oriente-os a recorrerem aos textos lidos e assistidos, conforme indicado no item A hora e a vez da leitura.

Professor, oriente seus alunos a desenvolverem outras frases, posi- cionando-se a respeito do assunto. BOFF, Leonardo. Leonardo Boff blog. Linguagem e discurso. Grupo Minha Voz Minha Vez. Paulo, Humanitas, , A carta do ano Franciele Pajola blog. Louro e E. Todavia, a retomada Alexsandra Dantas Oliveira Andrade. Christina Bielinski Ramalho.

No entanto,. Essa capacidade de envolver o ser humano, provocando-lhe uma ver- Alexsandra Dantas Oliveira Andrade. Para Souza , a literariedade seria. Por isso, Compagnon ressalta que. A antidiscursividade Christina Bielinski Ramalho. Penetra surdamente no reino das palavras. Calma, se te provocam. Chega mais perto e contempla as palavras. Repara: ermas de melodia e conceito elas se refugiaram na noite, as palavras.

Deve-se sempre. Quantos aos verbos, pesquisa-se tempo e modo verbal. Alfabetizao e Lingstica. So Paulo: Scipione, Estrutura da lngua portuguesa. Petrpolis : Vozes, [] Crianas com queixas de linguagem e procedimentos usuais de avaliao de habilidades lingsticas.

Calidoscpio, v. A hipo e a hipersegmetnao nos dados de aquisio da escrita: um estudo sobre a influncia da prosdia. Dissertao Mestrado em Educao. UFPel,, Pelotas, Sobre a aquisio das plosivas e nasais. Aquisio fonolgica do portugus: perfil de desenvolvimento e subsdios para terapia. Dados de escrita em sries iniciais: ortografia, fonologia e textualidade. Trabalhos em Lingstica Aplicada. Textos nas sries iniciais: evidncias fonolgicas resultados preliminares.

Texto e fonologia na alfabetizao: implicaes pedaggicas. Aspectos fonolgicos nos textos de crianas em alfabetizao. Um estudo sobre a aquisio da ortografia nas sries iniciais. UFPel, Pelotas, On the nature of phonological development: evidence from normal children spelling errors.

Journal of Speech and Hearing Research. Rockville, v. A aquisio da fonologia do portugus na faixa etria dos Letras de Hoje, Porto Alegre, v. Perfil de aquisio normal da fonologia do portugus Descrio longitudinal de 12 crianas: a Tese Doutorado.

Erros de ortografia na alfabetizao: escrita fontica ou reflexes sobre a o prprio sistema de escrita? Diante das Letras. A aquisio das fricativas coronais com base em restries. Letras de Hoje. Porto Alegre, v. A conscincia fonolgica na relao fala-escrita em crianas com desvios fonolgicos evolutivos.

MENN, L. Desenvolvimento fonolgico. O Compndio da Linguagem da Criana. Porto Alegre: Artes Mdicas, Chapeuzinho vermelho aprende a escrever. So Paulo: tica, As relaes entre desvios fonolgicos e produo escrita. Dissertao Mestrado em Lingstica Aplicada. Sobre a aquisio do onset complexo. Reincidncia de desvios fonolgicos na escrita. Estudos de prosdia. Princpios do sistema alfabtico do portugus do Brasil.

So Paulo: Contexto, Phonological awareness: connecting speech and literacy problems. Perspectives in Applied Phonology. Maryland: Aspen, p. Aquisio de onsets complexos por crianas de dois a cinco anos: um estudo longitudinal com base na teoria da otimidade.

Operaes fonolgicas nas alteraes ortogrficas a presena da fonologia. Dissertao Mestrado em Letras. UCPel, Pelotas, Na aquisio da escrita pelas crianas ocorrem processos similares aos da aquisio da fala? Leitura e escrita: temas para reflexo. Porto Alegre: Premier, O ensino de lngua portuguesa: teoria x prtica A discusso acerca do ensino de Lngua Portuguesa estende-se desde os anos 70, quando se sentiu a necessidade de melhorar a qualidade do ensino no pas.

O eixo dessa discusso centra-se, at hoje, principalmente, no domnio da leitura e da escrita. No entanto, dados do PISA bem como da Prova Brasil foram relevantes para constatar que o problema persiste e que as mudanas, se estiverem ocorrendo, esto andando a passos lentos.

Vale evidenciar que o avano da lingustica, em especial da psicolingustica e da variao lingustica, permitiu uma reflexo mais aprofundada sobre a finalidade e os contedos do ensino de lngua materna. Segundo os PCNs , p. Nesse contexto, foram publicados os PCNs, em O objetivo principal dos PCNs de Lngua Portuguesa foi promover discusses curriculares da rea com o intuito de garantir a todas as crianas e jovens brasileiros, mesmo em locais com condies socioeconmicas desfavorveis, o direito de usufruir do conjunto de conhecimentos reconhecidos como necessrios para o exerccio da cidadania.

Dessa forma, pretenderam contribuir com os professores no processo de reviso de contedos e de elaborao de propostas didticas. Conforme os PCNs , p. Para tanto, necessrio ver o texto como unidade de ensino e contemplar nas prticas educativas uma diversidade de gneros textuais, olhando tanto para a relevncia social dos textos quanto para suas diferentes formas de organizao, favorecendo a reflexo crtica e voltando-se para a funo social da lngua.

Em decorrncia disso, as Matrizes Curriculares Nacionais tambm preveem o ensino de Lngua Portuguesa com base na prtica de leitura e na prtica de produo de textos.

Em , o Plano de Desenvolvimento da Educao , p. Entretanto, embora os documentos legais orientem para um trabalho com a lngua mais dinmico e voltado para o desenvolvimento de competncias lingusticas necessrias para o desenvolvimento integral das crianas e dos jovens, ser que houve mudanas em sala de aula?

Se houve, o que mudou? Em que sentido? Em funo desses questionamentos, que no so somente nossos, mas de muitos professores preocupados com os resultados das ltimas provas nacionais relativas capacidade de leitura dos brasileiros e tambm com a Temos como objetivo principal buscar possveis causas das deficincias dos alunos com relao leitura, com o intuito de contribuir com a qualificao de professores e com o desenvolvimento da competncia de leitura de crianas e jovens.

Para tanto, por meio de estagirios do Curso de Letras de nossa instituio, coletamos, junto a professores titulares de escolas da regio, que receberam nossos acadmicos, materiais utilizados por professores dos ensinos Fundamental e Mdio para trabalhar com a leitura na sala de aula.

Com base nesses materiais, faremos um levantamento dos textos que so trabalhados em sala de aula, classificando-os quanto ao gnero e ao tipo de questes relativas ao texto que so propostas aos alunos.

No nos deteremos, nesse momento, nas respostas dos alunos, pois o objetivo gira em torno, nesta pesquisa, somente da prtica pedaggica do professor. Esses dados, por fim, sero analisados com base nos documentos j citados e em pesquisas relacionadas a esses documentos, verificando se corroboram ou no as novas diretrizes para o ensino de lngua.

Convm frisar que no pretendemos, com este trabalho, criticar a prtica dos professores. A nossa pretenso refletir sobre essa prtica com a inteno de contribuir com um ensino mais qualificado e que realmente promova o desenvolvimento da capacidade de uma leitura competente e reflexiva por parte dos alunos, para que se tornem cidados crticos e atuantes.

Refletir sobre a prtica pedaggica com o intuito de qualificar o profissional da educao praxe em nosso curso. Assim, antes de o acadmico iniciar sua atuao pedaggica, ele deve observar aulas e refletir sobre a prtica do professor observado com base nas teorias estudadas ao longo do curso. No perodo de observao, o acadmico coleta todos os textos, exerccios e demais materiais que o professor titular entrega para seus alunos com o intuito de utiliz-los como referncia no planejamento de suas aulas.

Foi nesse contexto que se realizou esta pesquisa. Uma vez coletados os textos, em um primeiro momento, verificamos que gneros textuais estavam circulando, nesse semestre, nas escolas em que nossos acadmicos realizaram suas prticas. Depois, analisamos o que foi feito com esses textos, que tipo de questes foram elaboradas a partir deles e para que nvel de leitura eles estavam preparando seus alunos.

Esses aspectos sero analisados, buscando aprofundamento terico, principalmente, em Marcuschi e e Rojo e Que gneros textuais esto sendo trabalhados nas escolas? Entre os textos coletados por nossos acadmicos em suas observaes, encontramos uma diversidade de gneros. Entretanto, embora os gneros textuais sejam variados, tais como, histria em quadrinhos, biografia, letra de msica, crnica, poema, conto, piada, entre outros, quase todos pertencem a uma mesma modalidade discursiva, j que neles predomina a sequncia narrativa.

Apenas em duas letras de msicas trabalhadas predominava a tipologia argumentativa. Isso evidencia que, na seleo de textos em sala de aula, para o trabalho escolar, no est clara a viso de texto como unidade de interao, nem a noo de gnero textual como forma de ao social, mas como entidade lingustica formalmente constituda MARCUSCHI, , p. Constatamos tambm que alguns gneros textuais se repetem, como o caso da crnica, que foi levada para a sala de aula na maioria das turmas.

A repetio de um mesmo gnero deixa pistas de que a linguagem no est sendo trabalhada como atividade social e interativa. Percebemos a falta de trabalho com outros gneros, como relatrios, resenhas, sinopses, bilhetes, listas, mapas, itinerrios, bulas, legendas, grficos, bulas, entre tantos outros que [ Vale destacar que essa anlise no constitui uma crtica ao trabalho com narrativas.

As narrativas so de extrema importncia para as pessoas, pois o ato de contar histrias introduz a criana no mundo da leitura, da escrita e da oralidade e facilita a organizao das estruturas lingusticas produzidas por ela. O que questionamos o trabalho constante com textos do cotidiano e predominantemente narrativos em detrimento de outros gneros que no sejam do cotidiano e cuja predominncia tipolgica no seja narrativa, a fim de que o aluno obtenha informaes novas e possa construir relaes de outra ordem, alm de fazer comparaes, dar explicaes ou avaliar outros gneros textuais.

O trabalho com um mesmo tipo textual limita o trabalho com determinados aspectos lingusticos, j que o que caracteriza uma tipologia a natureza lingustica de sua composio: a modalidade, aspectos sintticos, lexicais, tempos verbais, relaes lgicas, estilo, organizao do contedo etc. Alm disso, verificamos ainda que a intertextualidade tambm no est presente no trabalho escolar.

Da mesma forma, constatamos que faltam atividades de relao entre os textos lidos, entre esses textos e situaes Com base nisso, fica claro que no basta levar diferentes gneros textuais para a escola e acreditar que isso seja suficiente, mas preciso ter um maior conhecimento sobre o funcionamento dos gneros textuais e sobre sua funo comunicativa e social, tanto para sua compreenso quanto para a produo.

Nesse sentido, para dar continuidade a esta reflexo, analisaremos as questes propostas pelos professores aos alunos com base nos textos que levaram para a sala de aula. O que est sendo realizado com os textos?

Aps a identificao dos gneros textuais trabalhados em sala de aula, verificamos o que foi feito com os textos na sala de aula. Em uma primeira anlise, constatamos que, para todos os textos tinham sido elaboradas questes chamadas pelos professores de interpretao de texto, que no eram exatamente de interpretao. Isso nos motivou a aprofundar um pouco mais essa anlise. Buscamos, ento, o trabalho de Marcuschi , que analisou os tipos de perguntas de compreenso nos livros didticos de portugus e o quadro de subescalas de leitura, apresentado no relatrio do PISA O estudo de Marcuschi , acerca da tipologia das perguntas de compreenso em livros didticos de portugus relevante, porque auxilia a perceber o quanto as questes propostas ao aluno a partir de um texto desenvolvem habilidades e competncias em leitura ou no.

O quadro abaixo sintetiza essa anlise. Tipos de perguntas 1. A cor do cavalo branco de Napoleo. Explicitao So P no muito freqentes e de perspiccia mnima, autorespondidas pela prpria formulao.

Assemelham-se s indagaes do tipo: Qual a cor do cavalo branco de Napoleo? Exemplos Ligue: Llian - No preciso falar sobre o que aconteceu. Mame - Mame, desculpe, eu menti pra voc. Explicitao So as P que sugerem atividades mecnicas de transcrio de frases ou palavras.

Verbos frequentes aqui so: copie, retire, aponte, indique, transcreva, complete, assinale, indique etc. Exemplos Copie a fala do trabalhador. Retire do texto a frase que Copie a frase corrigindo-a de acordo com o texto. Transcreva o trecho que fala sobre Complete de acordo com o texto. Quem comprou a meia azul?

O que ela faz todos os dias? De que tipo de msica Bruno mais gosta? Assinale com um x a resposta certa. So as P que indagam sobre contedos objetivamente inscritos no texto O que, quem, quando, como, onde A resposta acha-se centrada exclusivamente no texto. Estas P so as mais complexas; exigem conhecimentos textuais e outros, sejam pessoais, contextuais, enciclopdicos, bem como regras inferenciais e anlise crtica para busca de respostas.

So as P que levam em conta o texto como um todo e aspectos extratextuais, envolvendo processos inferenciais complexos. Estas P em geral tm a ver com o texto de maneira apenas superficial, sendo que a R fica por conta do aluno e no h como test-la em sua validade.

So as P que indagam sobre questes que admitem qualquer resposta no havendo possibilidade de se equivocar. A ligao com o texto apenas um pretexto sem base alguma para a resposta. Qual a moral dessa histria? Que outro ttulo voc daria? Levando-se em conta o sentido global do texto, pode concluir que Qual a sua opinio sobre? O que voc acha do? Do seu ponto de vista, a atitude do menino diante da velha senhora foi correta? De que passagem do texto voc mais gostou? Se voc pudesse fazer uma cir urgia para modificar o funcionamento de seu corpo, que rgo voc operaria?

Justifique sua resposta. Voc concorda com o autor? Explicitao Estas P exigem conhecimentos externos ao texto e s podem ser respondidas com base em conhecimentos enciclopdicos. So questes antpodas s de cpia e s objetivas. Exemplos D um exemplo de pleonasmo vicioso. No havia pleonasmo no texto e isso no fora explicado na lio Caxamb fica onde?

O texto no falava de Caxamb Quantos pargrafos tm o texto? Qual o ttulo do texto? Quantos versos tem o poema? Numere os pargrafos do texto. So as P que indagam sobre questes formais, geralmente da estrutura do texto ou do lxico, bem como de partes textuais.

J o quadro das subescalas do PISA permite verificar o nvel de proficincia de leitura que cada questo exige. O PISA avalia os conhecimentos e habilidades relativos leitura em trs domnios: identificao e recuperao de informao, interpretao e reflexo, desdobrados em cinco nveis de proficincia cada um, conforme pode ser visto no quadro que segue.

Identificao e recuperao de informao Localizar uma ou mais partes independentes de informao explicitamente apresentada. Tipicamente, a informao requerida est apresentada proeminentemente e h pouca ou nenhuma informao competindo com a informao requerida. O leitor explicitamente direcionado a considerar os fatores relevantes na questo e no texto.

Interpretao Reconhecer o tema principal ou o propsito do autor em textos sobre tpico familiar. Reflexo Fazer conexo simples entre informaes no texto e conhecimentos simples do cotidiano. Identificao e recuperao de informao Localizar uma ou mais partes de informao, podendo ser necessrio o uso de inferncia e a considerao de diversas condies.

Interpretao Reconhecer a idia central de um texto, entendendo relaes e construindo significados no contexto de partes limitadas do texto quando a informao no est proeminente e o leitor precisa fazer inferncias bsicas. Efetuar comparao ou contraste a partir de uma caracterstica apresentada no texto. Integrar diversas partes de um texto de modo a identificar uma idia central, entender uma relao ou construir o significado de uma palavra ou expresso.

Comparar, contrastar ou categorizar a partir de diversas caractersticas. Lidar com informaes concorrentes ou outros obstculos textuais. Reflexo Fazer comparaes ou diversas conexes entre o texto e conhecimentos externos derivados da experincia ou atitudes pessoais. Localizar e em alguns casos reconhecer a relao entre diversas partes de informao que contemplem mltiplas condies. Lidar com informaes concorrentes ou com outros obstculos, tais como idia oposta s expectativas ou expresses que contenham duplas negativas.

Fazer conexes, comparaes, dar explicaes, ou avaliar caracterstica presente em um texto. Demonstrar entendimento acurado do texto em relao a conhecimentos familiares ou considerar conhecimento menos familiar para estabelecer relacionamento com o texto em um sentido mais amplo.

Usar conhecimento formalizado ou pblico para fazer hiptese ou avaliar criticamente um texto. Mostrar entendimento acurado de textos longos ou complexos, com contedo ou forma que podem ser no familiares.

Interpretar o significado de nuances de linguagem em parte do texto a partir de consideraes sobre o texto completo. Entender e aplicar categorias em contextos no familiares. Identificao e recuperao de informao Localizar e organizar diversas partes profundamente relacionadas de informao, inferindo quais informaes no texto so relevantes. Lidar com conceitos contra-intuitivos. Interpretao Demonstrar entendimento completo e detalhado de textos cujos contedos ou forma sejam no familiares.

Lidar com conceitos contraintuitivos. Reflexo Avaliar criticamente ou construir hipteses a partir de conhecimento especializado. Com base nesses dois quadros, classificamos as questes quanto ao tipo e quanto ao nvel de leitura que exigem para serem respondidas.

Trazemos aqui um recorte desse levantamento, apresentando a anlise de cinco textos, totalizando 44 questes. Os textos foram selecionados considerando-se como critrio que fossem de gneros diferentes. Grande parte dessas questes foram copiadas de livros didticos e exigem pouco esforo por parte do aluno para respond-las. Ex1: De que forma a me apresentada no texto? Ex2: Quantos quadrinhos h na histria?

Ex3: O personagem Filipe no gosta de ir escola. D um exemplo que mostre isso no texto. Ex4: Quais atitudes do filho, apresentadas no texto, o tornam ingrato?

Ex5: O que voc sentiu ao ler este texto? Tente colocar suas emoes no papel. Ex6: Onde a mulher provavelmente estava quando a histria ocorreu? Algumas questes esto voltadas para a estrutura do texto bem como para partes textuais. Estrutura Ex7: Quantos tipos de bales diferentes existem na histria? Ex8: Quantos quadrinhos h na histria que no possuem falas? O que eles expressam? Ex Que objeto um elemento importante no desfecho da histria?

Por qu? Ex As expresses faciais da mulher so importantes? Ex H narrador na histria? Em sntese, os textos serviram de pretexto para estudar outras coisas, como: gramtica, Ex Assinale o trecho em que est expressa uma relao de finalidade: a b E todos gostavam de aprender primeiro, para faz-la feliz.

Ningum tinha maior pacincia, melhor sabedoria, mais encanto. Ex Que palavras esto sendo usadas para intensificar a ideia de burrice relacionada televiso? A que classe gramatical elas pertencem? Ex Quantos tipos de bales diferentes existem? Ex A famlia de Mafalda no pde viajar nas frias. Como Mafalda reagiu? Ex Releia o trecho Minha me demonstrava uma vontade de ficar s.

Uma vontade de solido. Por que a me poderia estar sentindo essa necessidade? Constatou-se, por exemplo, que, na anlise de um dos textos, somente uma questo exigia a leitura do texto, as demais exigiam outros conhecimentos extratextuais.

Foram apresentadas questes como: Ex Voc sabe o que um personagem? Ex Voc j havia visto alguma histria em quadrinhos composta apenas de imagens, sem palavras? Ex Alm de Eva Furnari, que outros autores de histria em quadrinhos voc conhece? Na sua opinio, esse tipo de texto destina-se a pessoas de que idade s?

Isso evidencia que os alunos esto sendo pouco preparados para compreender o sentido de palavras ou frases a partir do texto e para construir relaes, comparaes, explicaes e avaliaes sobre o texto.

Na verdade, constatamos que o trabalho com o texto praticamente girou em torno do estabelecimento de relaes entre o texto e experincias do cotidiano dos alunos, pois os professores do preferncia a reflexes empricas. Isso fica claro em questes como as que seguem. Ex O personagem Filipe no gosta de ir escola. E voc gosta de ir escola? Ex Voc achou que Mafalda agiu de forma correta? O que voc faria na situao de Mafalda? Escreva dentro do balo a sua resposta.

Em resumo, esse o quadro que encontramos. O que isso significa? Tentaremos refletir sobre isso a seguir. Algo mudou? Embora os PCNs tenham sido publicados com o intuito de que as prticas de ensino fossem revisadas, se compararmos o trabalho com textos em sala de aula como feito hoje com o que era realizado quando ns ocupvamos os bancos escolares, constataremos que pouco mudou com relao a esse aspecto. Isso foi confirmado por Marcuschi , p. A partir dessa pesquisa, cujos resultados j haviam sido publicados em e , Marcuschi concluiu que os autores de livros didticos consideram relevante o trabalho com a compreenso textual, no entanto, o problema est na natureza desse trabalho.

Entre os principais problemas encontrados por ele, temos: a A compreenso considerada, na maioria dos casos, como uma simples e natural atividade de decodificao de um contedo objetivamente inscrito no texto ou uma atividade de cpia. Compreender textos consiste em uma atividade de identificao e extrao de contedos. Os problemas a que chegamos com nossa pesquisa foram os mesmos constatados por Marcuschi, at porque muitas das questes usadas nos exerccios que analisamos foram retiradas de livros didticos e outras foram construdas tomando como base questes tambm de livros.

Isso leva hiptese de que os professores ou no se sentem seguros para elaborar suas prprias questes ou realmente no foram preparados para faz-lo. Assim, fica evidente que necessrio que as instituies de ensino superior assumam sua funo de oferecer uma formao continuada aos professores para qualificar seu trabalho.

Nesse sentido, para encerrar este artigo, apresentaremos algumas implicaes pedaggicas resultantes do trabalho com diferentes gneros textuais, considerando sua funo social, e, por fim, traremos algumas sugestes para o trabalho em sala de aula. Implicaes pedaggicas A primeira grande considerao com relao s aulas de lngua portuguesa o trabalho com o texto como unidade bsica de ensino, como propem os PCNs.

Depois, imprescindvel levar diferentes gneros textuais para a sala de aula, tantos textos do cotidiano quanto textos mais complexos e que no so usados diariamente, mas que podero aparecer na vida de nossos alunos. Alguns desses gneros o aluno precisa apenas saber ler e compreender, outros, contudo, alm de compreender, relevante que ele saiba produzir, porque poder precisar deles em algum momento da vida para interagir de forma adequada com os sujeitos com os quais se relacionar.

Quanto maior a quantidade de gneros com os quais nossos alunos entrarem em contato, maior ser sua competncia discursiva. Basta lembrar do gnero carta que, com o aumento do uso da internet, sofreu vrias mudanas, no s no que diz respeito ao suporte, mas tambm com relao forma e a certos aspectos lingusticos que esto relacionados ao suporte em que veiculada.

Por isso, alm da estrutura de um texto, preciso tambm trabalhar o suporte, os aspectos lingusticos inerentes ao gnero e, Para Antunes , p. Para tanto, ela destaca que os textos diferem enormemente, pois dependem da multiplicidade de propsitos que envolvem; eles obedecem a certos padres mais ou menos fixos, pois so uma espcie de modelo resultante de convenes estabelecidas pelas comunidades em que circulam e a que servem; organizam-se em estruturas tpicas, as quais, por sua vez, se compem de blocos ou partes, cada uma desempenhando uma funo determinada; por fim, os textos na conformao a essas estruturas contm elementos obrigatrios e opcionais.

Os primeiros, mais que os segundos, marcam o que, efetivamente, tpico de um gnero, ou, mais precisamente, de uma classe de gnero. A pesquisadora destaca ainda que, no trabalho de sala de aula, os textos precisam assumir sua feio concreta, particular de realizao tpica, uma vez que so identificados como sendo cada um de determinado gnero.

Quando propem atividades de escrita, o professor deve usar o nome particular do gnero que solicita: escrevam uma carta, um aviso, etc.. Isso importante, segundo ela, porque o nome do gnero j aponta para seu propsito comunicativo.

Antunes tambm destaca que, com o estudo dos gneros, as dificuldades de produo e de recepo dos textos seriam mais facilmente atenuadas e, progressivamente, superadas.

Assim, a familiaridade dos alunos com a diversidade dos gneros os deixaria aptos a perceberem e a internalizarem as regularidades tpicas de cada um dos gneros, alm de favorecer a capacidade de alterar os modelos e criar outros novos.

Com base em tudo isso, trazemos, como ilustrao, uma prtica pedaggica envolvendo produo de gneros textuais diferentes e atividades de retextualizao elaboradas por acadmicos do curso de Letras da nossa instituio. Essa atividade tem o objetivo de destacar a capacidade de leitura e de compreenso textual dos leitores.

Para iniciar essa prtica pedaggica, foi lida a poesia Na casa do espanto, de Luciane Maria Raupp, e solicitado aos alunos que redigissem outros diferentes gneros textuais com a mesma temtica da poesia. Na sequncia, registramos a poesia e algumas propostas de atividades. A casa do espanto Na casa do espanto, Um fantasma em cada canto. Na cortina esfarrapada, Uma aranha pendurada! Enfeitando o quarto de dormir, H um esqueleto a sorrir. Na cama toda empoeirada, Uma mmia est deitada.

No banheiro, h uma pia rachada Toda cheia de sapos que coaxada! Dentro da banheira centenria, Banha-se uma serpente sanguinria. Renem-se na sala de jantar Vampiros terrveis a confabular: De quem ser o prximo pescoo mordido? O meu no! Levo alho bem fedido! Na cozinha, uma bruxa malvada Prepara uma ma bem envenenada.

Frankstein l na sala de visitas. Esse escuro todo faz mal para as vistas! Eta monstro descuidado para valer! Mas eu no vou com ele me meter! A Cuca invadiu o poro. Trouxe consigo o BichoPapo! Esses dois no so de nada: S sabem fazer trapalhada!

O Velho do Saco est no telhado Com a chuva, ficou todo molhado! Tomara que pegue um baita resfriado, Para deixar de ser to malvado! Dessa casa, gosto mesmo da sada! Nunca mais por mim ser invadida. Esses monstros no so grande perigo, Mas no sou louco de testar isso comigo! Atividade 1: Imagine que Na casa do espanto seja um filme. Crie a sinopse desse filme para ser colocada na contracapa do DVD a fim de divulg-lo.

Atividade 2: Escreva uma carta pessoal contando para sua melhor amiga o que viu ao entrar pela primeira vez na casa do espanto. Atividade 3: Voc agora um jornalista e precisa escrever uma notcia para ser publicada no jornal da escola com a seguinte manchete: Cuca invade poro da casa do espanto. Atividade 4: Imagine que voc seja a Bruxa da poesia, sendo assim, crie a receita da ma envenenada. Produo: Ma Envenenada Ingredientes: 4 mas vermelhinhas 1 copo de urina de perereca 2 punhados de enxofre 3 pelos de gato negro Modo de preparo Misture a urina, o enxofre, os pelos de gato e as pernas de aranha.

Coloque para cozinhar em um caldeiro. Deixe ferver por um dia. Aps resfrie e reserve. Pique as mas, depois misture os demais ingredientes. Cobertura: acar caramelizado com pimenta malagueta. Poro: 7 pores Tempo de preparo: dois dias O sabor irresistvel. No deixe de preparar essa receita. Se no morrer, ficar imune de qualquer doena.

Autoras: Marli Schmitt e Pmela Schneider. Dessa casa gosto mesmo de lembrar Pois gosto de me arrepiar No curto coisa banal Adoro histrias do mal Dessa casa gosto mesmo de falar Das coisas pelas quais passei Monstros, Cuca, fantasmas Daqui nunca mais sairei!

Trazemos, ainda, algumas questes de uma atividade de compreenso de um poema de Carlos Drummond de Andrade, elaborada por uma acadmica. Essa proposta envolve intertextualidade e questes, de modo geral, de reflexo e de interpretao, que permitem ao leitor aluno avaliar criticamente o texto, mostrando conhecimento acurado de textos complexos e com forma no familiar.

Balada do amor atravs das idades Eu te gosto, voc me gosta desde tempos imemoriais. Eu era grego, voc troiana, troiana mas no Helena. Sa do cavalo de pau para matar meu irmo. Matei, brigamos, morremos. Virei soldado romano, perseguidor de cristos. Na porta da catatumba encontrei-te novamente. Mas quando vi voc nua cada na areia do circo e o leo que vinha vindo, dei um pulo desesperado e o leo comeu ns dois. Depois fui pirata mouro, flagelo da Tripolitnia.

Toquei fogo na fragata onde voc se escondia da fria do meu bergantim. Mas quando ia te pegar e te fazer minha escrava, voc fez o sinal da cruz e rasgou o peito a punhal Me suicidei tambm.



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